o meu vestido era o saco;
humilhava a minha alma com o jejum,
e a minha oração voltava para o meu seio.
Portava-me com ele,
como se fora meu irmão ou amigo;
andava lamentando e muito encurvado,
como quem chora por sua mãe.
Mas eles, com a minha adversidade,
se alegravam e se congregavam;
os abjetos se congregavam contra mim,
e eu não o sabia;
rasgavam-me, e não cessavam.
Como hipócritas zombadores,
nas festas, rangiam os dentes contra mim.
Senhor, até quando verás isto?
Resgata a minha alma, das suas assolações,
e a minha predilecta dos leões.
Louvar-te-ei na grande congregação;
Entre muitíssimo povo, te celebrarei.
Não se alegrem de mim,
os meus inimigos, sem razão,
nem pisquem os olhos aqueles,
que me aborrecem sem causa.
Pois não falam de paz;
antes projectam enganar os quietos da terra.
Abrem a boca de par em par contra mim, e dizem:
-Ah! Ah! Os nossos olhos o viram!
Tu, Senhor, o viste, não te cales.
Senhor, não te alongues de mim;
Desperta e acorda para o meu julgamento,
para a minha causa, Deus meu e Senhor meu;
Julga-me segundo a tua justiça, Senhor, Deus meu,
e não deixes que se alegrem de mim!
Não digam em seus corações:
-Eia, sua alma é nossa!
Não digam: -Nós o havemos devorado.
Envergonhem-se e confundam-se,
à uma os que se alegram com o meu mal;
vistam-se de vergonha e de confusão,
os que se engrandecem contra mim.
Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça,
e digam continuamente:
-O Senhor, que ama a prosperidade do seu servo,
seja engrandecido; E assim a minha língua falará,
da tua justiça e do teu louvor, todo o dia.
-SALMOS:35;13a28-
Nenhum comentário:
Postar um comentário