pensando que a minha mãe, gostava de pés de galinha;
Ela comia com tanto gosto, xupava até os ossinhos!
Ela sempre dizia: -Ninguém come os pés, são meus!
Dividia toda a carne, entre os filhos,
mas, os pés eram só para ela.
Depois que todos fossem servidos,
ela se sentava, e os comia.
O tempo passou, as crianças cresceram;
Os maiores arrumaram trabalho, a vida foi melhorando;
Depois de uma infùncia dura, começamos ter fartura;
Certo dia entĂŁo, observei a minha mĂŁe,
na cozinha, preparando uma galinha para o jantar,
e, ao contrĂĄrio de outrora,
flagrei aquela velhinha, jogando os pezinhos fora!
Ao notar o meu espanto,
aquele coração santo da minha doce mãezinha,
apressou-se em me explicar:
Nunca gostei do tal do pé de galinha;
Ă© que a carne, era tĂŁo pouca para tantas bocas;
e para vocĂȘ nĂŁo ficar triste, eu fingia que gostava.
-đ¶đ”đ”-
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