domingo, 1 de junho de 2025

EU, ZENIRAM.M:

Com o tempo, fui me afastando das festas, 
dos eventos, e das multidões barulhentas; 
Quem me olha de fora, pensa: 
Perdeu o brilho, perdeu a vontade!
Mas não é isso;
é que aprendi a escolher; 
Aprendi que não precisamos mais, 
estar em todos os lugares, 
sorrir o tempo todo, 
me encaixar onde não me cabe; 
Aprendi a não forçar minha presença, 
onde o meu coração já não pulsa.
Então, com leveza que antes, 
parecia impossível, 
me digo: Isso não é mais para mim.
Quem ouve, me julga sem auto-estima; 
Não é isso; só quem sabe, 
até onde cheguei, lutando sozinha, 
entende que o que sinto, não é tristeza, 
mas um profundo cansaço; 
um desgaste natural 
a quem vive por longos anos, 
em campo de batalha; 
Mas também, a paz de espírito, 
de quem não precisa mais, 
provar nada à ninguém. 
-ZeniraM.M- 
--*--

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